sexta-feira, setembro 03, 2010

UMA PROPOSTA: O lixo como fonte de renda

Macapá já foi chamada de cidade sustentável. O slogan não era realizado efetivamente. Existe uma brecha no uso das possibilidades sustentáveis tendo como uso aquilo que descartamos. Para isso é preciso um conjunto de iniciativas e uma planejamento adequado. É fundamental que os descartes urbanos, o lixo nosso de todos os dias, possa ser visto como matéria prima para geração de renda e emprego, inclusão econômica, perspectiva ambiental, educação cidadã. A mobilização dos mais diferentes atores sociais é mais que urgente.  Mas falando especificamente das iniciativas geradoras e os participantes, será preciso reunir o poder público e privado em processos planejados com perspectivas de curto, médio e longo prazos, algo realmente direcionado para mudanças de cenários tendo em vista a plena realização de conceitos como: educação ambiental, redução de resíduos sólidos, reciclagem, empoderamento, preservação, coleta seletiva, substituições, dentre outras perspectivas teóricas que devem ser plano para ações efetivas. Produzimos lixo diariamente temos matéria prima para trabalhar em várias frentes, com diferentes públicos, visando diversos propósitos em regiões diferentes da cidade de Macapá e no estado do Amapá.
Alguns pontos a serem considerados:
·    A necessidade urgente de substituição de sacolas plásticas por outros materiais;
·    A substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes;
·    Usar menos papel;
·    Usar menos plástico;
·    Boicotar comércios e estabelecimentos que insistem em poluir e que não trabalham atividades e serviços sustentáveis;
·    Usar menos carros, mais transporte público. Para isso é realmente urgente que haja maior mobilização coletiva em prol de políticas públicas e privadas para o transporte coletivo de qualidade. Vejam que as mudanças passam igualmente por mudança de mentalidade e atitude;
·    Tornar-se responsável pelo outro e não somente por si, ou pelo próprio conforto;
·    Escolha de políticos comprometidos com a sociedade. É difícil isso? Pense que sua escolha responsável pelo presente-futuro define um processo político responsável. Veja a vida de forma complexa e relacional;
·    Menos gasto com água, energia, químicos;
·    Educar as crianças ambientalmente...
·    Que outras sugestões você incluiria aqui?

A lista parece ser longa. Proporcional aos danos que causamos já em tempo real, passado e presente aos espaços em que vivemos. Esses argumentos não são alarmistas e catastróficos. Pelo que já podemos ver na mudança dos ciclos de chuva, os problemas estruturais quando as chuvas acontecem, rios e mananciais poluídos, doenças que se propagam, miséria, competição desenfreada, exploração do homem pelo homem, egoísmos, desertificação, carências, consumismos, descartes em demasia.. Que outros problemas você incluiria aqui?
Vamos pensando em conjunto e agindo em conjunto. Espaço aberto para parceiras.

Alguns sites de referência:

Luciano Magnus de Araújo
O editor

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