sexta-feira, junho 24, 2011

UMA IDEIA: Paisagens mais que modernas no jornalismo-comunicação

Qual texto poderia representar os desafios de um jornalista-comunicador em momentos de algo bem além das modernidades? Vejamos. O tempo é mesmo de desassossego, como diria Fernando Pessoa! Nada é mais sólido sob nossos pés, como diria o velho Carlos Marx! “Olá como vai, eu vou indo e você, tudo bem?...”, sem esquecer Paulinho da Viola! Deus e o diabo ainda conversam em terras cada vez mais ressequidas! Nem sempre bem está o que bem acaba, vendo de soslaio o senhor Shakespeare! Quem lê tanta notícia, Veloso!? “Sou eu não ser, eis a quem estão, nossos pensamentos!”. Mundos de referências...
Há uma mundanidade incerta descortinada. É um incerto fato, um incerto leitor, um incerto apurador dos fatos. Fatos há mais já não existem certezas sobre os acontecimentos, há quem diga. Minha opinião vale mais que editoriais. O desafio posto hoje ao jornalismo, ao jornalista certamente deve ser o de avançar em sua credibilidade. Há sim quem ainda acredite no que dizem os meios de comunicação. Mas esse jornalista, em sua paisagem iluminada por conceitos do mundo, por mediações e crenças de que seu trabalho deve ser realizar, de maneira zelosa o noticioso como algo informativo, esbarra em pedras. É a sobrevivência, é a vossa excelência o dono do meio, sua voz comprada e dissuadida, são seus preceitos particulares que põem em cheque, noticiar ou informar. Certa liberdade vigiada, mas em tempos de multimeios, de infomeios, de virtual mídia, o desafio de ser coerente sobra como letras a mais em suas permissões morais. A ética está cotidianamente sendo posta a prova. E não é qualquer ética. Isso que é possível ser chamado de pós-moderna, mais que moderno, chega às redações, nas academias, nos diálogos eventuais e em meio de quem perambula no campo das comunicações como algo ainda indefinido. O que vale um jornalista? Seu compromisso Em criar o que? Coisas que narrem o mundo tal qual ele se apresenta, ou surpreenda. A quem? Uma pista pode ser a quem de direito que queira entender o mundo. Para quê? Manter ou mudar. Senhas postas.
Comunicar é um ato de abnegação. Mas existem guerras sendo travadas. O século XXI traz a seus debatedores enganos propositadamente produzidos para fazer rotas e encaminhamentos serem perdidos. O que você escolhe ser, caro comunicador-jornalista, é manancial para fomentar seus textos, vídeos, blogs, redes, leitores, noticias, marcas no mundo,... E o que você escolhe hoje retumba como diria o ladrão do Marabaixo: “pra onde você vai rapaz, por esse caminho sozinho?...”. Onde vai esse ator social, esse informador é medida do entendimento que tenha de sua realidade, como meios-tempos-espaços de mudanças, devendo ver a força das massas silenciosas por saberem falar de um jeito. Aprender esses jeitos é urgente, dar voz a esses jeitos é preciso. Caminhar com, igualmente... Um certo jornalismo parece não ser mais o mesmo...

Respiros

- Ver acabar, viver para ver, não saber do tempo futuro...
- Há quem diga, há quem cale aqui no Amapá.
- Continuando outro caderno azul.
- Apesar de você, amanhã será o que dia que quero...
- Contando coisas de contos, escrevendo a vida...
- Enigmas ou revelações? 

quarta-feira, junho 01, 2011

O NOTICIOSO AMAPÁ: O CASO DA UNIVERSIDADE DO VALE DO ACARAÚ - UVA

Noticias recente sobre educação no Amapá que trata de uma insituição de ensino local que passa pro problemas. 


Em verdade é mais um capítulo de uma novela já antiga. A quem interessa essa notícia? Donos de outros empreendimentos educacionais privados instalados no estado do Amapá, alunos, professores? Vale ver. 

segunda-feira, março 14, 2011

VIVA O DIA DA POESIA!!!

POESIA-POEMA

Qualquer revelia consome
um dolo ou eventual deslumbramento.

Qualquer sentimento de tolo
promessa, vaga luz, que seja fome.

Um dia esse tudo vai ter nome,
ou seja lá algo que mereça um puro momento.

Nem que tudo pare por um tempo todo
nessa espera doida que vivos assim nos consome.

Toda mensagem vaga será justa
ideia trocada num novelo de vento.

quarta-feira, março 09, 2011

UM POEMA: Quando o carnaval acabar

Vou ver o que restou do nosso encontro
de folia.
Nesse carnaval não usamos mascaras,
não precisamos esconder nem revelar nada
tudo estava a revelia, cultivado, na rua,
feito flor, no pingo do meio dia.
Só precisava ao sol de março ser,
Com alegria do embalo, coisas que muitos chamam,
Vivendo o começo, acho que estou.
Mas preciso ver melhor
de tanta luz tanta coisa via.
Quando acabar toda essa farra quero
ver o que continua no mundo girando sem fim.
Tenho aprendido que o que se mostra e não se revela
é bem coisa de todos os outros dias
quando não há lugar para tanto daquilo que é da alegria
puesto que a vida nem sempre anda como quisera dela. 

domingo, fevereiro 27, 2011

UMA IDEIA: Leituras de férias, aprendizados constantes

Depois de um ótimo e merecido período de férias, agora de volta as atividades acadêmicas, preparando aulas, pesquisas em vista, extensão universitária; planejando os processos de ensino-aprendizagem, sem deixar de entender que muito aprendo nas interações e bons diálogos travados em sala. As férias, sinônimo de descanso e distanciamento da rotina foi momento para realizar leituras que ficaram a esperar momento mais calmo e relaxado.
Em geral parece ser comum dos professores, pelo que tenho conversado e debatido, quando chegam período de férias se distanciam de tudo que os faça lembrar o dia-a-dia de textos, papéis, discursos elaborados, idéias difíceis. Querem mesmo, segundo boa maioria, distância do que possa lembrar a labuta. Mas se pensarmos bem, as desejadas férias podem ser momento de aprendizado. Seja com mais ou menos tempo, temos nessa época a possibilidades de buscar novas experiências, contatos, referências. Viajar e ter acesso a bibliotecas, livrarias, acervos, pessoas, instituições deveria ser sim uma fase ao menos anual para todo educador. O sentido não é somente restabelecer o corpo das atividades do trabalho cotidiano na educação, mas igualmente alimentar a mente e a alma de experiências reflexivas. Fazer do tempo de folga um momento de aprendizado. Nisso se incluem as leituras, os livros, as revistas, e todo o conjunto de material relevante às praticas de ensino-aprendizagem que possam valer trazer na mala e no pensamento.
Se em geral o professor e professora reclamam muitas vezes do pouco tempo que possuem para atividades outras que não seja a sala de aula, os planejamentos e temas afins que a escola ou a academia exigem, ainda assim, é preciso valorizar as semanas de folga anual ou mesmo semestral, em alguns casos. Dar-se o prazer de ler um livro com mais atenção e tempo. Degustando a trama, os argumentos, sem a pressa de fechar logo os planejamentos é algo de muita satisfação. Mas até para saber aproveitar esse tempo é preciso ter critérios. Se me permitem um comentários sobre minhas leituras dessa época... Costumo ler nas férias biografias, material sobre artes, romances maiores que me permitam mergulhar em tramas e viver o imaginário de épocas, as relações entre personagens, estudar estilos de escrita, mergulhar nos processos criativos. Assim o fiz nessas férias de 2010-2011. Li a biografia de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones. Em princípio, para alguns, pode ser mais um livro de um artista que passou suas complicações no mundo da música, mas o volume traz belas informações sobre bastidores da música, particularidades sobre a formação de um dos mais sugestivos estilos de música, o blues. Vale ler. Li sobre história da arte, procurando ver no tempo quais as relações entre as mais variadas manifestações da arte numa perspectiva sociológica e antropológica. A biografia do músico brasileiro Lobão foi lida com curiosidade sobre a formação da mentalidade de uma época, o rock brasileiro em ebulição. Li ainda Tieta do agreste, de Jorge Amado, um desses romances em que o autor conversar com o leitor e sugere estados de espírito semelhantes àqueles que Machado de Assis nos brinda em Memórias Póstumas de Brás Cubas; sem deixar de falar que as histórias são por demais hilariantes.  Fiz ainda algumas incursões desejadas por livros de teoria antropológica, mesmo que sem tanto critério, lendo uns textos esparsos.
Certamente a tônica das leituras que fiz demanda afinidades que devem com mais ou menos cuidado (ou mais ou menos critério, ou liberdade) ser a prática dos educadores. Visitem as livrarias e bibliotecas, se permitam um bom passeio pelas entre as estantes, deixem os olhos e as mãos tocar os livros, estabeleçam esse contato de sensibilidades. Deixem a curiosidade acontecer. Façam de seus momentos de folga, ou em meio aos períodos de trabalho, instantes de renovação e reflexão. A formação continuada deve acontecer de maneira a tornar o ato de aprendizado um prazer constante. Seja na leitura de planejamento, de atualização, de prazer, nos debates, nos círculos de estudo. Certamente mais uma multidão de indicações devem aparecer para os períodos de recesso quando o educador e a educadora se disponibilizam a tornar constante sua curiosidade e aprendizado. As salas de aulas tornam-se mais iluminadas e criativas quando essas experiências são compartilhadas e fomentadas. Bem vindo 2011!

Respiros!

- A conquista do lar é mesmo emocionante!
- Um dia o amor pode acabar...
- Sorte aos gestores do Estado do Amapá.
- Acreditando mais no poder das amizades...
- Começo mais um caderno azul...