sexta-feira, agosto 24, 2007

DIA DE LUZ, FESTA DE SOL...

Nem sempre a cidade é somente vida dinâmica, caótica, violenta, inesperada. Hoje temos um belo dia de sol, claro, céu límpido, energia que mantêm vivo o mundo. Em Macapá, nesse momento, pássaros voam mesmo que uns outros nem vejam, mesmo que muitas pessoas não dêem conta a vida acontece. Quem tem olhos e atenção para ver consegue perceber sutilezas nos dias. As plantas em dias como hoje possuem beleza que emana força e energia: cores vivas, balouçar vigoroso, o sorrir da natureza. Os passantes, visto de onde estou, são somente passantes diante da bela natureza em volta. Vivemos na Amazônia, no norte do pais, compomos os dias assim como lá na nação Waiampi estão a viver seus integrantes, assim como no Curriaú segue o tempo da vida. Construímos nossa crônica de vida na medida em que sabemos nos perceber como partes de um vasto cenário. Nesse teatro somos em boa medida atores, desempenhamos papeis sociais, mas que isso não seja a medida de algum impedimento para irmos além daquilo que a sociedade nos impõe. Precisamos ser mais, precisamos ter consciência de certo potencial criativo que temos. E nesse momento vermos a vida como algo em construção. Que a luz do sol seja inspiradora...

sexta-feira, agosto 10, 2007

SOBRE BURACOS E LAMA NO CAMINHO

Caminhar pelas ruas da cidade de Macapá tem sido um aventura e tanto em tempo de chuva ou sol. Sempre nos deparamos com buracos e lama a impedir nosso livre caminhar. A situção é tão absurda que alguns populares estão a comemorar aniversário de buracos na rua. Denúncia e comicidade andam juntas. No entanto, para além e bem antes de todo comentário engraçado é fato que vivemos o drama da vida urbana sem atenção dos gestores. No momento que escrevo essa mensagem chove na cidade. Penso nos lugares que tornam-se intransitaveis. Penso nas pessoas que não possuem carro e que precisam transitar tendo que saltar de um canto menos propicio ao ato de nadar para outra poça de água ou lama mais próxima.
Atenção governantes,
Atenção população.
Em breve ilustrações do mais do mesmo.
Conselho Editorial

terça-feira, julho 24, 2007

APAGÕES MACAPAENSES

Nesta semana tivemos três quedas bruscas de energia no bairro Jesus de Nazaré e adjascências. Obtive relatos de queima de equipamentos, por queda brusca de energia. O que será que está acontecendo com a fornecedora de energia local? Problemas com possível privatização? Vamos ver.

segunda-feira, março 26, 2007

ACTA DIURNA AMAPAENSE: três "supostos" momentos do mais do mesmo.

Interessante é o movimento de acontecimentos nas terras desse nosso Brasil. Recentemente algumas operações de desmonte de grupos articulados em espoliar o erário estão estampadas nas manchetes dos jornais de Macapá e de outras partes do Brasil. Mais interessante ainda é que vez ou outra irrompe esse tipo de apreensão como se pudéssemos periodicizar quando isso irá acontecer. Seja na chamada Operação Sanguessuga até a atual, denominada de Antídoto, o que se vê é a publicação de esquemas fraudulentos e ilegais que estão a acontecer bem diante de nossos olhos; e o que nos falta de percepção para vermos a sanha desses eventos criminosos esbara na conivência de parcelas da população que fortalecem tais inescrupulosos arranjos em benefícios próprios. Assim segue nossa crônica local com indícios dos mais desabonadores aos cenários empresarial, político e social. Das duas uma, ou não sabemos definir o joio do trigo dos acontecimentos, interesses, personalidades e esquemas; ou por outro lado, apreciamos tudo, qual construção de um circo social, onde vemos os acontecimentos das apreensões e roubos do patrimônio público como algo verdadeiramente semelhante a um show de horrores de nossa sociedade, típico daquilo que se divulga de mais perverso e ao mesmo tempo mais inebriante, criando certo público cativo. Nesse ultimo caso, temos muito do que nos preocupar, pois assim sendo, seriamos quais pagantes de um espetáculo que já sabemos o enredo, não abrindo possibilidades de reclamação, nem muito menos lugar para reverberações outras caso a mensagem subliminar seja mais que obviamente taxativa: somos nós os palhaços do circo social. Quero crer o contrário, mas...

As imagens acima foram tiradas do site de um jornal local, portanto não caraterizam calúnia, mas ilustração de fatos. Se verdadeiros culpados ou não, cabe as apuraçòes; ainda assim, figuram, quem sabe, como lugares-tenente de atores que daquilo que ainda nem sabemos, ou não queremos ver.

Estamos atentos,

Conselho Editorial.