É de saudade que é feita a vida.
Do momento exato perdido,
de todas as coisas passadas e presentes
como se fosse tudo do agora.
Mas há um jeito diferente naquilo que foi e é lembrado.
É o toque da coisa transparente do tempo
que está alí a revirar pensamentos.
Quem disse que ter saudade não é bom?
Ruim é somente perder-se nela.
Assim chega mais perto o tempo do futuro:
de apagar a vela e se cair no escuro.
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