Algumas questões intrigantes: aprender a pensar possui uma mesma base operacional que pensar? E alongando o hábito de perguntar. Quem sabe pensar aprendeu ou fundamentou sua conquista como forma de atuação? Ou sua atuação é efeito da própria prática do pensar?
O lugar da filosofia e demais ciências do homem como via pedagógica no ensino médio e superior direcionadas aos educadores, certamente possibilita caminhar um pouco mais na discussão. Especificamente a filosofia, enquanto prática dita difícil, pode ser aproximada do cotidiano. Essa aproximação precisa ser pensada de maneira a possibilitar aos novos praticantes, ou iniciados-iniciandos, um contexto de condições de circulação em meio a certos cenários áridos e solitários que foram gerados no horizonte filosófico, principalmente no século XX.
Ao aluno-aprendente-ensinante recai uma tarefa difícil, qual seja, a de dar conta de milênios de tradição filosófica. Ao professor-ensinante-aprendente, o caminhar apronta surpresas, avanços e retrocessos. O processo de aprendizado compreende, na filosofia (e diria mais amplamente nas Ciências Humanas), um aprendizado – se permitido usar a imagem de João Cabral de Melo Neto, da educação pela pedra – complexa, desafiador e inquietante por tantas dificuldades muitas vezes pensadas intransponíveis. Imaginar que a aparente calma do mundo a nossa volta pode ser questionada, desmistificada, se envolvida num pacote hermético, difícil, fechado, para depois ser desfeito em maior compreensão é tarefa das mais difíceis no processo educativo. Ainda assim, suponho ser necessário pensar a filosofia em nosso ser de cada dia. O próprio ato de questionar-se seria esse sinal
Mas será que o fazer pensar é um lugar exclusivo da filosofia? Aonde estaria a responsabilidade das outras disciplinas ou campos de conhecimento nesse processo de amadurecimento crítico? Aprender a pensar é um processo contido em qualquer esfera ou pretendida circunscrição do conhecimento humano. Erra quem acredita que não pensam aqueles que fazem as ciências ditas da natureza; as descobertas ou especulações mais instigantes atualmente são oriundas do mundo da física, da biologia, da matemática no pensar sobre a imprevisibilidade, das partículas subatômicas, da complexidade do campo da bioinformática. Temos, então, um mundo em processo, necessário de ser conhecido, com critério, sistematicamente, sem que imaginemos ou fortaleçamos preconceitos, discriminações, mas, sim critérios claros, críticos e operacionais, livres a abertos a criatividade...
Fazer pensar, em tese, é possibilitar certas descobertas, de certos mundos. Provavelmente os impedimentos para que isso aconteça existem
Respiros
E essa falta de açúcar em Macapá? Desse jeito não conseguimos adoçar a vida de tão complicada que está.
Por outro lado, coisa nem tanto doce, nem tanto surpreendente, a verba recebida pelos parlamentares para auxilio moradia? Mais uma mancha para a ficha corrida desses mandatários públicos. E o Povo Brasileiro todo santo dia sabendo-se mais alvo da esperteza de uns tantos. Ê Brasil!
Zygmunt Bauman acerta em cheio quando diz que nossa perda de inocência nos transforma nessas coisas sociais tão cheias de contradições. Ê mundo, vasto mundo!
Natal sendo sede da copa de 2014. Um sonho, um desafio, uma grande dor de cabeça, uma oportunidade, uma grande ousadia, ou tudo isso junto?
É difícil mobilizar adesões. Se eu espero das pessoas, elas estando em outro tempo, preciso saber que a visão deve ser mudada. Mas mudar é o paradoxo... Assim como ensinar-aprender a pensar...
Temos atividades novas no NEPPAC - www.neppac.blogspot.com - Participem!
Dúvidas, orientações e sugestões:
Msc. Luciano Magnus de Araújo.
Para Conversações: (96) 8117.7450
Emails de contato: LMA3@HOTMAIL.COM
ORKUT: Luc Araújo
Twitter: www.twitter.com/lucaraujo3
Um comentário:
Professou, coloca a decisão do STF de suspender a exigência do diploma para o exercício do jornalismo em pauta aki no blog. A Veja desta semana tem editorial muito bom sobre o assunto. Parabéns pelo blog.
Postar um comentário